terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Se eu pudesse escrevia um livro!

É verdade e não tenho vergonha de o dizer! Até posso apregoar aos sete ventos e para quem quiser ouvir (ou neste caso ler)...
Passados todos estes anos ainda fervilha em mim, a vontade reprimida e imaginária de partilhar as palavras que tanto me aquecem e consolam. 
Esse conjunto de letras articuladas, que juntas são o código de comunicação, que unem não só frases mas também pessoas e sentimentos, que traduzem momentos e sensações, que só transportadas para o papel serão imortalizados.
Alegrias, tristezas, segredos, confissões, turbulências, seja o que for, depois de escrito jamais será retirado ou omisso.
E é aqui, neste mundo, que me deleito e encontro, me definho e regenero, me reencontro e apaixono, como se fosse a primeira vez...
Visto personagens, dispo convenções, desperto vozes e multidões, adormeço o nervoso miudinho que por vezes me consome e inquieta, mas que me mantém viva e alerta. É este o poder das palavras, projectar vidas, amores,  ódios, ansiedades, receios, sem o medo do julgamento ou da represália, sem o medo da rejeição ou da derrota. 
É verdade... Se eu pudesse escrevia um livro!

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